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Conectados com o Professor: Prevenção ao Câncer de Pele


Conectados com o Professor

Prevenção ao Câncer de Pele

No início de fevereiro foram lembradas duas importantes datas no campo da saúde: o Dia Mundial Contra o Câncer (04/02) e o Dia do Médico Dermatologista (05/02). 

Aproveitando as temáticas dessas duas datas comemorativas, a série Conectados com o Professor conversou com a Dr.ª Fernanda Queiroz de Oliveira, médica dermatologista que é a professora da disciplina de Dermatologia no curso de Medicina da Faculdade Atenas Passos. 

O câncer de pele é o tipo de câncer mais incidente na população, respondendo por 27% de todos os tumores malignos no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). 

TIPOS

Dr.ª Fernanda explica que o câncer de pele mais frequente no país é do tipo não melanoma, que por sua vez pode se classificar em carcinoma basocelular ou carcinoma espinocelular, ambos causados pela exposição crônica ao sol.

O basocelular é o mais prevalente e ocorre na camada profunda da epiderme, geralmente nas regiões do corpo mais expostas ao sol. Atinge principalmente pessoas adultas e idosas.

O carcinoma espinocelular, que é o segundo mais frequente, ocorre nas camadas superiores da pele. Também é comum se desenvolver nas áreas mais expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo e pescoço.

O outro tipo é o melanoma, que tem origem nos melanócitos, as células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele. Embora o tipo de câncer de pele com menor incidência, é o que apresenta mais alto índice de letalidade. 

Pessoas de pele clara e olhos claros, que se queimam com facilidade quando se expõem ao sol, ou que possuem histórico da doença na família, são mais propensas a desenvolver o melanoma. Nesse caso, a doença pode ser frequente na população mais jovem. 

SINTOMAS

A Dr.ª Fernanda alerta para os sinais suspeitos de um câncer de pele:

- Pinta que se modifica no formato ou na cor;
- Crescimento rápido de uma pinta;
- Sangramento ou coceira em uma pinta;
- Lesão nova na pele;
- Ferida que não cicatriza;
- Espinha ou verruga com aparência diferente;
- Manchas atípicas na pele.

Recomenda-se que ao surgimento de algum desses sinais, o médico dermatologista seja procurado para fazer um diagnóstico seguro e a intervenção rápida.

TRATAMENTO

O tratamento do câncer de pele é principalmente cirúrgico, daí a importância da precocidade no diagnóstico e remoção da lesão. Quando não é possível a cirurgia de remoção, são utilizadas a criocirurgia (tratamento de lesões pelo frio, geralmente com nitrogênio líquido) e medicamentos tópicos. 

Em alguns casos, associa-se o tratamento com radioterapia e nos estágios avançados de um melanoma metastático, usa-se a quimioterapia.

PREVENÇÃO

“Além do uso do filtro solar, devem ser usados os métodos físicos para proteger a pele, como chapéu ou boné e blusa com mangas compridas, principalmente para quem trabalha com exposição prolongada ao sol”, recomenda Dr.ª Fernanda.

Mesmo com uso de filtro solar, deve-se também evitar o sol das 10h às 16h, lembrando que esses produtos não bloqueiam os raios solares, mas sim os filtram. Quanto ao tipo de filtro solar a ser aplicado na pele, a dermatologista explica que deve possuir um Fator de Proteção Solar (FPS) de no mínimo 30.

“Na hora de usar no corpo, usar a regra da colher de chá, sendo uma colher para cada área do corpo: rosto e pescoço, braço, perna, barriga e tronco”, dá a dica. 

A médica também alerta sobre a importância de se fazer o autoexame com frequência, observando alguma anormalidade na pele, e ainda sobre não fazer automedicação. “Ir à farmácia para ‘queimar’ uma lesão pode dificultar o diagnóstico e ainda piorar o prognóstico, ou seja, o tratamento da doença”, afirma.

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