As leishmanioses são doenças negligenciadas que possuem uma elevada incidência em todo o mundo. A leishmaniose visceral é a forma clínica mais grave, é causada no Brasil pelo protozoário denominado Leishmania infantum. No ciclo da doença o cão desempenha o papel mais importante, como fonte de transmissão do parasito para o vetor e consequentemente para o homem. Em diversas cidades, tem sido observado um aumento no número de cães soropositivos e medidas de prevenção vem sendo tomadas.
Entre as medidas de prevenção relacionadas a leishmaniose canina podemos citar: manutenção de quintais e canis sempre limpos e secos, uso de coleiras com repelentes para afastar o vetor (fêmeas hematófagas do gênero Lutzomyia), e diagnóstico precoce dos cães infectados. É importante ressaltar que o cão não transmite diretamente a doença para o humano. Para que ocorra a possível infecção é necessário a picada do inseto vetor em um cão doente e, posteriormente, esse mesmo vetor picar a pessoa saudável. Com ações protetivas e esclarecedoras, podemos deixar cães e seres humanos salvos da doença.